Trigésima Etapa - Sarria - Portomarín (21,5km)
Saída: 10h
Chegada: 16h30
Deixamos Sarria já com temperatura mais agradável, 14°C. O sol aparecia entre núvens. Na saída da cidade, um cruzeiro e um mirante para uma bela vista de Sarria. Na Galïcia, os Cruzeiros são muito comuns. Dizem que eram erguidos para o perdão dos pecados e há cerca de 12mil por aqui.
O caminho hoje foi um passeio em estradinhas contornando bosques de pinheiros e fazendas. Os povoados eram bem pequenos e foi a primeira vez que vimos as tais barraquinhas com comida e refrescos para os peregrinos. Na primeira, fomos recebidos com muito carinho pela dna Maria. Ela servia, bolo, biscoitos, crepe, chá, café, água, frutas do pomar e mel colhidos na propriedade, além de queijo feito por ela com leite das vacas do currau. Tudo uma delícia! Os moradores preparam estes regalos todos os dias para os peregrinos e fazem isso com ajuda de donativos. Fica por conta do peregrino deixar ou não uma contribuição dependendo da sua situação.
Em Barbadelo, visitamos a Igreja de Santiago de Barbadelo. O padre que nos recebeu, contou que esta igreja teve o início de sua construção no mesmo ano em que começou a ser erguida a Catedral de Santiago de Compostela.
Os pastos estavam verdinhos e as árvores com as folhas coloridas do outono. A Galícia tem clima bastante úmido, assim, a vegetaçâo é exuberante. Em vários trechos, o caminho é calçado com pedras ou pedriscos e os murinhos cobertos por hera ou outras trepadeiras. Há muitas frutas nos quintais e acho que foi a primeira vez que vi uma macieira e uma pereira de perto.
Na chegada a Portomarín, vemos a imensa ponte sobre o rio Miño. Na década de 60, uma represa foi construída e alagou a cidade original de Portomarín. Assim, a Igreja de San Nícolas, além de outros prédios históricos, foram reconstruídos na cidade alta, pedra por pedra, tijolo por tijolo, para manter todas as características da construção original. Como as águas do rio estão baixas nesta época do ano, é possível ver as ruínas da cidade histórica.
Ficamos hospedados no Albergue Ultreia de Portomarín, em quarto duplo novamente. É notável como a quantidade de peregrinos aumenta neste trecho. A maioria começa a peregrinação em Sarria, porque, para obter o Certificado de Compostela, é necessário que se comprove 100km de caminho feito a pé e esta é quase a distância de Sarria a Santiago de Compostela.
Aliás "Ultreia" é outra palavra que aparece muitas vezes no caminho. Os peregrinos usavam para expressar a alegria de ter alcançado o objetivo de chegar a Santiago, mas também significa siga em frente, com fé e perseverança, não desista.
Saída: 10h
Chegada: 16h30
Deixamos Sarria já com temperatura mais agradável, 14°C. O sol aparecia entre núvens. Na saída da cidade, um cruzeiro e um mirante para uma bela vista de Sarria. Na Galïcia, os Cruzeiros são muito comuns. Dizem que eram erguidos para o perdão dos pecados e há cerca de 12mil por aqui.
O caminho hoje foi um passeio em estradinhas contornando bosques de pinheiros e fazendas. Os povoados eram bem pequenos e foi a primeira vez que vimos as tais barraquinhas com comida e refrescos para os peregrinos. Na primeira, fomos recebidos com muito carinho pela dna Maria. Ela servia, bolo, biscoitos, crepe, chá, café, água, frutas do pomar e mel colhidos na propriedade, além de queijo feito por ela com leite das vacas do currau. Tudo uma delícia! Os moradores preparam estes regalos todos os dias para os peregrinos e fazem isso com ajuda de donativos. Fica por conta do peregrino deixar ou não uma contribuição dependendo da sua situação.
Em Barbadelo, visitamos a Igreja de Santiago de Barbadelo. O padre que nos recebeu, contou que esta igreja teve o início de sua construção no mesmo ano em que começou a ser erguida a Catedral de Santiago de Compostela.
Os pastos estavam verdinhos e as árvores com as folhas coloridas do outono. A Galícia tem clima bastante úmido, assim, a vegetaçâo é exuberante. Em vários trechos, o caminho é calçado com pedras ou pedriscos e os murinhos cobertos por hera ou outras trepadeiras. Há muitas frutas nos quintais e acho que foi a primeira vez que vi uma macieira e uma pereira de perto.
Na chegada a Portomarín, vemos a imensa ponte sobre o rio Miño. Na década de 60, uma represa foi construída e alagou a cidade original de Portomarín. Assim, a Igreja de San Nícolas, além de outros prédios históricos, foram reconstruídos na cidade alta, pedra por pedra, tijolo por tijolo, para manter todas as características da construção original. Como as águas do rio estão baixas nesta época do ano, é possível ver as ruínas da cidade histórica.
Ficamos hospedados no Albergue Ultreia de Portomarín, em quarto duplo novamente. É notável como a quantidade de peregrinos aumenta neste trecho. A maioria começa a peregrinação em Sarria, porque, para obter o Certificado de Compostela, é necessário que se comprove 100km de caminho feito a pé e esta é quase a distância de Sarria a Santiago de Compostela.
Aliás "Ultreia" é outra palavra que aparece muitas vezes no caminho. Os peregrinos usavam para expressar a alegria de ter alcançado o objetivo de chegar a Santiago, mas também significa siga em frente, com fé e perseverança, não desista.
Sarria |
Sarria - Mirante |
Sarria - Mirante |
Igreja de Santiago de Barbadelo |
Dona Maria - Acolhida aos Peregrinos |
Igreja de Santa Maria de Ferreiros |
Igreja de Santa Maria de Ferreiros |
Portomarín |
Ponte sobre o Rio Miño - Portomarín |
Ponte sobre o Rio Miño - Portomarín |
Ponte sobre o Rio Miño - Portomarín |
Rio Miño - Portomarín - Ruínas Cidade Antiga |
Rio Miño - Portomarín - Ruínas Cidade Antiga |
Portomarín |
Portomarín |
Igreja de San Nícolas - Portomarín |
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